Não compre móveis sem antes saber disto.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE MDF, MDP e AGLOMERADO ?

Diariamente recebemos pessoas com essa dúvida. MDF? MDP? E outras opções de materiais que fazem parte do nosso cotidiano, mas o consumidor tem muitas dúvidas. Com os esclarecimentos a seguir a compreensão das diferenças de preço de cada tipo de material também vai ficar justificada.

Durante muitos anos foi-se utilizado a madeira maciça (madeira de lei) para a fabricação de móveis. Com o passar do tempo viu-se uma necessidade de algo mais sustentável e com o avanço das tecnologias as indústrias criaram madeiras industrializadas. Tanto o MDF, quanto o MDP e o Aglomerado

Todos esses painéis industrializados são ecologicamente corretos pois em sua fabricação não são empregadas madeiras de árvores nativas, apenas madeiras de árvores provenientes de reflorestamento.

MDF:

Significa Medium Density Fiberboard que, em português quer dizer chapa de fibra de madeira de média densidade. É produzido por madeiras de cultivo florestal, sendo ecologicamente correto. Sua composição é feita a partir de fibras de madeira que são unidas através de resina sintética e compactada através da ação da pressão e do calor, resultando numa chapa maciça.

O MDF é praticamente equivalente à madeira nas possibilidades de trabalhar a matéria-prima. Ele adquire boa resistência e estabilidade. Além disso, apesar de não ser totalmente imune à água, ele é mais resistente à umidade. Não sofre com a variação de temperatura.

Em resumo, sua resistência, durabilidade e possibilidade de trabalho acabam tornando o MDF a melhor opção na fabricação de móveis planejados.

MDP:

MDP é a abreviação de Medium Density Particleboard, em português significa painel de partículas de média densidade, é produzido por madeiras como Pinus e Eucalipto. Sua composição é feita a partir da aglutinação de partículas, que são posicionadas de forma que as maiores estejam no centro da chapa e as mais finas na superfície, elas são unidas com uma resina sintética e prensadas com calor.

A tábua resultante desse processo é largamente usada na produção de móveis residenciais e comerciais de linhas retas, pois esse material não permite formas mais trabalhadas, que exijam entalhes ou cantos arredondados. Também é menos resistente à umidade e pode possuir imperfeições.

É mais econômico, pelo fato de se usar partículas de madeira reflorestada ao invés de fibras, como é o MDF. Desta forma, há um maior aproveitamento da madeira, diminuindo assim o seu custo.

O aglomerado é formado por uma mistura de resíduos de madeira – como pó e serragem –, cola e resina. Essa mistura é prensada, formando os painéis que, depois, poderão receber qualquer tipo de revestimento. Geralmente é usado na fabricação de móveis de baixa qualidade, montados com cola e/ou cavilhas. Não é recomendado o uso de pregos ou parafusos, pois o aglomerado racha com muita facilidade.

A sua principal vantagem é seu baixo custo. No entanto, a baixa resistência à umidade, a curta durabilidade e a dificuldade de se trabalhar com esse material – limitando consideravelmente suas possibilidades de uso – fazem com que não valha a pena em longo prazo. Se você quer móveis duráveis e que se mantenham bonitos por mais tempo, esta com certeza não é uma boa opção.

Esperamos ter ajudado.